“Gosto de quem entende o que eu digo. De quem escuta o que eu penso. Da minha prole. Dos meus discos. Dos meus livros. Da minha solidãozinha. Dos meus blues. Do meu umbigo. De unhas cor de carmim. De homem que sabe ser homem. De noites em claro e dias em branco. De chuva e de sol. Eu guardo as minhas rejeições em vidrinhos rotulados com o nome deles. Eu sou mole demais por dentro pra deixar todo mundo ver. Eu deixo pra quem eu acho que pode comigo. Ninguém sabe. Mas eu tenho coração de moça.”
Deitada Fecho os olhos... Meus pensamentos voam Minhas mãos perdem o controle... E mergulho nessa louca vontade Que tenho de sentir você Saciar meus desejos secretos Contidos a tempos... Se entregar a esse sonho A Magia que envolve Realidade Com a imaginação... (d.a.)
És alma e fogo que me afoga em cada gesto e palavra. A tua voz já não me assusta mas me atormenta em cada ato. Mais do que me despires por fora é por dentro que me consomes, e por ironia ainda não te demonstrei todo o céu que podes provar aqui dentro. Não tenho palavras para te explicar de que forma danças dentro de mim. Como te moves com a observação do meu olhar. Ainda não encontrei um perfume igual ao teu e nenhum prazer que se assemelhe ao teu sabor. És o meu sangue. A minha mente. As minhas mãos.
Hoje estou só. O desejo de você explode e fico a imaginar, então, você aqui. Em pensamento beijo o teu corpo, teus lábios, teu pescoço, teus seios. Tua pele macia fica arrepiada. Faço de você a mulher mais amada. Deito-me sobre o teu corpo, sinto teus seios roçar em meu peito. Teu corpo queima de tanto calor. Beijo-te loucamente e te amo do meu jeito. De repente acordo sozinho na solidão do meu leito...
- Vou guardar as tuas mãos na paixão que tenho por ti, mas não te posso revelar o meu nome, nem precisas de o saber. Chama-me o que quiseres, dá-me um nome para que possamos amarmo-nos. Aquele que tinha, perdi-o no caminho até aqui. Pertencia a outra paixão, e já a esqueci. Dá-me tu um nome para eu poder ficar contigo...