segunda-feira, 8 de março de 2010

Guarda-me!








Guarda-me!

Como se eu fosse um verso
de amor
que o tempo
não é capaz de apagar de ti.
Desses versos
Que a gente escrevia
nos troncos das árvores,
e não se apagaram
como aqueles que a gente
escreveu a giz.


Guarda-me...
Como se eu fosse uma canção
Que ecoa em teus ouvidos
No silêncio do teu quarto
Antes de dormir...
Guarda-me!
Como te guardo
Em mim.

(d.a.)

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