terça-feira, 14 de setembro de 2010

À tua espera...

À tua espera...

Que importam os trajes
Se a mensagem nos veste a alma.
Traja-te dos teus gestos,
Mesmo que inquietos,
São teus,
Não são feitos de céus!
Que importa como me chegas
Se o coração me aconchegas.
Chega-te a mim,
Assim,
Com chagas,
As da tua mão,
Mas o que eu vejo
É o coração!
Vem para a lareira,
Vou para a tua beira,
Aquece a minha paixão,
Dou corpo à tua ilusão,
Agora que temos,
Minha mão
Na tua mão,
Este encontro
Que é o do coração!

(António A. da Mota Viana)

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