segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A Paixão



























A Paixão


A Paixão embriagada caminhava desmotivada.
Sentia-se enganada e no Amor não mais confiava.
Cada vez que se declarava o Amor fingia que
não entendia
e a Paixão se consumia.
Ardia em chamas e nada conseguia.
Fazia versos, dizia o que sentia e nada disso adiantava.
A Paixão então ficava a cada dia mais determinada.
Precisava conquistar o Amor e estava desesperada.
Seus argumentos eram cheios de sentimentos.
A Paixão era uma chama ardente, que se consumia lentamente.
Queimava como brasa ao mais leve sopro da brisa.
E quanto mais a brisa soprava mais a chama se propagava.
A Paixão se consumia de tanto amor que sentia.
Até que um dia, o Amor se contagiou com o calor
que essa Paixão
por ele sentia.
Era uma noite fria e o Amor precisava de calor,
para aquecer o seu coração
que sofria.
A Paixão então se aproximou do Amor e
o envolveu docemente.

Falou da sua paixão e do quanto precisava
desse amor
para preencher seus dias.
Amor e Paixão,a partir desse dia,
viveram tão unidos, que se tornou impossível
descobrir qual dos dois habitavam um mesmo coração.

Débora Benvenuti
(deborabenvenuti.loveblog.com.br)

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