segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Não me tente, ó menina


















Não me tente, ó menina,

Com essa beleza divina
Que me mostra, quase nua...
Não me tente, que enlouqueço,
E dos pudores esqueço,
Ante o que me insinua...
Há tempos que a desejo,
Sonho doido com seu beijo,
Sua boca de sedução...
E agora a vejo assim,
Projetar-se sobre mim,
Com tanta provocação...
Se me tenta, desejosa,
Qual uma gata manhosa,
Com tanta desfaçatez,
Vou deitá-la sobre a relva
E qual as feras na selva,
Possuí-la de uma vez!
(d.a.)


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