quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Vem chuva

Vem chuva,
Com seus pingos ritmados
Soar sua música...
Aqui dentro,
O suor desliza molhando corpos
Que num ritmo próprio
Faz ecoar a música do amor,
Sereno, doce, apaixonado.
Chuva que refresca
Amor que aquece.
Encontro de nuvens
Trazendo o trovão,
Encontro de corpos,
Produzindo uma explosão.
Chuva que molha e perfuma a terra,
Amor que exala de corpos saciados
Adormecidos abraçados
Ao som da chuva,
agora mansa;
Caindo no telhado.

(Suzana Motta )


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